Quando a cortina do tempo descer sobre o teatro da vida
Quando as rugas das dores fincarem residência em minha alma
Quando as raízes da fé não mais germinarem
Quando a luz da esperança não iluminar meu coração.
A dor se sentirá em casa
As lágrimas desenharão caminhos em minha face
O silêncio fará eco no espírito desolado
E o corpo, sem força, geme.
Neste alvorecer, a tempestade nubla o futuro.
A escuridão apaga as possibilidades
Os trovões ensurdecem a voz da infância
Os relâmpagos iluminam o deserto da dor.
Por que lutar?
Desistir é fácil...
Mas os suspiros da fé
Fazem brilhar o arco íris da esperança.
Nas cavernas das lembranças
Ressuscito a voz da sabedoria
Encontro rasgos de energia
Para resistir ao vazio.
Nestas cavernas das lembranças encontro
O sussurro da inocência
O néctar do sorriso
A doçura da esperança.
DUCI MEDEIROS
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