Sofro...
Vejo o vazio que sobrou em meu ventre
Foi-se toda antiga alegria e glória do nascer
Abandona-me a certeza da vida
Aproxima-se a dor da morte.
Foi-se toda antiga alegria e glória do nascer
Abandona-me a certeza da vida
Aproxima-se a dor da morte.
Que
fazer, para ser depositório de vida?
E não
corpo da morte?
Amei... Cada
instante de dúvida e temor
Todo
pedacinho de incerteza
Mas tive
a cruel confirmação da incompletude
A coroa
de espinhos da vítima
Ou o receptáculo
de desdém dos injustiçados.
Solidifica-se
a dor pela perda
E a dor
da culpa pelas possibilidades perdidas.
Apenas
viver o vazio
Escrever
sobre a perda
Não
preenchem o corpo
Não
restauram a alma.
Padeço!
Que fazer para encontrar algo de bom?"
Perdoar-me? culpar o destino?
Perdoar-me? culpar o destino?
Aprender
com a experiência?
Aceitar o
inevitável?
Nada?
Perdoei...
A mim mesma, mais uma vez.
Conheço
muito sobre o perdão e a prece,
Tive a oportunidade de encontrar a piedade
Tive a oportunidade de encontrar a piedade
A dor de
não ser quem eu queria ou precisava ser
O medo do
pecado cometido e justificado pelo amor.
Que fazer para o consolo?"
Esquecer, perdoar... e continuar...
Mas lembro... Em dor, sangue e fel
Que fazer para o consolo?"
Esquecer, perdoar... e continuar...
Mas lembro... Em dor, sangue e fel
O coração
me escorre
A alma
encolhe
E o
corpo... Morre.
DUCI MEDEIROS
DUCI MEDEIROS
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