Galgar a interioridade do ser
É percorrer uma estrada perigosa
Viver intensamente e ver
Toda uma realidade tortuosa.
Pelos precipícios da busca
Encontro os lagos serenos do ser
As verdades da vida
Que perpassam o interior que ver.
Vendo todos os deslizes
Caminho pelos vales onde habita
A essência dormente
Que o ego palpita.
Obstáculo, transpasso egoísmo
Pela humildade das montanhas,
Elevando as almas enfermas
Encontro o oásis doando.
Lágrimas, rio que desagua
Pela dor da erosão
Vindo da fonte solidão
Encontra o amor, perdão.
O véu da noite
Cai sobre o mar de solidão
Encontra exposta a essência
Humilde, pede perdão.
Duci Medeiros
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