sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

GALGAR

Galgar a interioridade do ser
É percorrer uma estrada perigosa
Viver intensamente e ver
Toda uma realidade tortuosa.

Pelos precipícios da busca
Encontro os lagos serenos do ser
As verdades da vida
Que perpassam o interior que ver.

Vendo todos os deslizes
Caminho pelos vales onde habita
 A essência  dormente
Que o ego palpita.

Obstáculo, transpasso egoísmo
Pela humildade das montanhas,
Elevando as almas enfermas
Encontro o oásis doando.

Lágrimas, rio que desagua
Pela dor da erosão
Vindo da fonte solidão
Encontra o amor, perdão.

O véu da noite
Cai sobre o mar de solidão
Encontra exposta a essência
Humilde, pede perdão.
Duci Medeiros

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