sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

POETA MORTO

Aqui vão os meus versos
Tristes, alegres, contínuos.
Expressam o ser de cada emoção
Não sei dizer quando terminarão.
Talvez quando minha alma
Do meu corpo sair,
Ir para o além do horizonte
Onde meus versos não chegarão
Aos teus olhos, teus ouvidos.
Talvez lá, irei compor
Para os ventos da aurora
Onde os pássaros serão minha voz
As águas meu papel,
O arco-íris meu pincel,
O uivo do silêncio
Meu suspiro de emoção.
Quem me ouviu em vida
Irá sentir-me presente
Na lembrança vivida de meus versos,
Minha lírica na voz silenciosa
De minhas eternas poesias.

Duci Medeiros

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