Espero que o trovão da razão
Silencie a futilidade dos asnos.
Que a doçura da mudez
Adoce a vida da intrépida ignorância.
A criança que grita e exige
É a que a alma não aprende.
O corpo responde raivoso
A falta de sensatez.
A mão da providência
Abençoa o rebento que aprende
Como a natureza pune
O filho rebelde que teima.
A alma grita e teima
O corpo sangra e sofre.
Mas os asnos grunem
Se negam a aprender.
Mas quando aprendemos
Com as cicatrizes ou exemplos
Crescemos, amadurecemos
Deixamos de ser asnos
Para sermos homens.
Duci Medeiros
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